Dízimo
Ser dizimista é uma questão de fé e de amor.
O Dízimo é o cumprimento do mandamento do amor, posto em prática pela partilha alegre e generosa (cf. At 11,27s; Rm 12,9-13;15,26; 1Cor 16,2-3; 2Cor 8,12s). Riqueza acumulada é sinal de morte; riqueza partilhada é sinal de vida!
A lógica da nossa participação não é oferecer um valor em troca de dez vezes mais, como prega a “teologia da prosperidade”, mas, na verdade, trata-se de um gesto de agradecimento.
Os Bispos reunidos em Aparecida afirmaram: “o Dízimo é um sinal visível da participação e corresponsabilidade dos fiéis na comunidade; ajuda os católicos a desenvolver sua consciência de pertença à Igreja; é uma expressão viva da fé e da gratidão a Deus; dá condições à Igreja de cumprir sua missão evangelizadora; incentiva a partilha de nossos bens com os pobres”.
O dízimo é, pois, um gesto de agradecimento feito a Deus pelo que gratuitamente d'Ele recebemos, um pouco de nós mesmos; e o fazemos através da Igreja, para que ela possa cumprir a missão que Jesus a confiou, de ser anunciadora do Evangelho e exemplo de caridade.
Agindo assim, “Deus derrama sobre nós a abundância de suas bênçãos” (cf. Ml 3,10).
Em que é aplicado nosso Dízimo?
O dízimo supre todas as necessidades direta ou indiretamente ligadas à celebração da nossa fé (Missa e Sacramentos) e aos seus ministros.
Despesas com o templo - construção e manutenção; salários dos funcionários, do padre; combustível para atendimento das comunidades; material de secretaria; encargos, energia elétrica, água, telefone, impressos; paramentos litúrgicos, velas, vinho, hóstias; equipamentos de som e audiovisuais, etc.
O dízimo supre as necessidades dos irmãos mais necessitados da comunidade, atendidos pelas pastorais sociais como, por exemplo, a Pastoral da Criança e do Menor, Vicentinos...
O dízimo sustenta financeiramente as ações de evangelização da comunidade, a formação dos agentes de pastoral, os trabalhos missionários, inclusive exercidos fora do território da paróquia, nos lugares de maior necessidade. Uma parte é enviada à Arquidiocese, outra ao Seminário para auxílio na formação dos futuros padres e às missões de um modo geral.
Você, dizimista, participa de toda a ação evangelizadora que a Igreja realiza!
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso, mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade).